Se você curte uma pelada nos finais de semana ou faz disso uma profissão, deve saber que, além da diversão e da competição, lesões no futebol também são muito comuns. E é sobre isso que vamos falar hoje, data em que é comemorado o Dia Nacional do Futebol.
Ao contrário do que muita gente pensa, mesmo sendo um esporte de alta exigência corporal com muito contato e pancadas, as lesões no futebol que mais afetam os atletas acontecem por movimentos de rotação e por explosões musculares.
Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo apontou as seguintes lesões como mais comuns entre atletas:
Joelho e tornozelo são as articulações mais lesadas, havendo incidência de casos de tendinite do tendão patelar, rompimentos do ligamento cruzado anterior, fratura por estresse e lesão de ligamento cruzado anterior (LCA), como foi o caso do jogador e atual capitão da seleção brasileira, Daniel Alves.
A verdade é que vale aquela máxima: antes prevenir do que remediar. Por isso, é preciso fortalecer os músculos, a fim de proteger as regiões das articulações. Da mesma forma, antes de iniciar a partida, não esqueça de se aquecer e fazer alongamentos.
Outra dica importante é estar sempre com os exames em dia e, de preferência, consultar um médico especialista em esportes. Com isso, você terá uma avaliação mais precisa de todo o seu quadro clínico.
Também é indicado usar joelheiras e tornozeleiras durante os jogos, para minimizar as chances de lesão. Essa dica vale, ainda, para quem já sofreu algum tipo de acidente no esporte.
Se você precisou ou vai precisar operar o joelho e já está pensando nas peladas dos finais de semana ou mesmo necessita voltar aos campos por questões profissionais, saiba que isso é totalmente viável.
A cirurgia de joelho tem avançado cada vez mais e tudo vai depender de qual é seu tipo de lesão, como foi o desenvolvimento da operação e o progresso durante a recuperação.
Daniel Alves é prova disso. O jogador sofreu uma lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), há cerca de um ano. Por isso, precisou ser operado e foi cortado do grupo que competiu a Copa do Mundo, na Rússia.
Mas ele deu a volta por cima e se tornou um dos campeões da Copa América deste ano. Mais do que isso: Daniel, hoje com 36 anos, foi eleito o melhor jogador da competição. Por isso, o seu caso é uma prova de que um tratamento e acompanhamento adequado podem garantir uma recuperação segura e eficiente.