Diz a máxima: “no pain no gain”, na tradução livre, sem dor sem ganho.
Ouve-se muito de diversos atletas e praticantes de atividade física que a dor faz parte da rotina de treinos. Mas será que se não houver dor, os exercícios não estão sendo realizados com a máxima intensidade de fato?
Diversas modalidades esportivas geram demandas aumentadas sobre a articulação do joelho. Corrida, musculação, crossfit, futebol, bicicleta, todas exigem boa capacidade articular e muscular. Quando há desequilíbrios ou sobrecargas, a dor no joelho geralmente aparece.
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Inicialmente, a dor pode ser branda e não chegar a comprometer a frequência ou mesmo a intensidade da prática. Mas muitas lesões acabam por evoluir se não houver uma avaliação médica adequada, com reorientação dos treinos associada a um tratamento adequado, na maioria das vezes sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Lesões comuns, como a dor anterior no joelho, a condromalácea patelar, a síndrome do atrito ílio-tibial, a tendinite patelar ou a síndrome do stress tibial medial, estão geralmente relacionadas a erros de treinamento e podem ser controladas com orientações e tratamento especializado realizado por equipe multi-profissional, incluindo um ortopedista especialista em joelho, um fisioterapeuta e o treinador.
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Posto isso, deve-se entender que a dor não é algo normal que simplesmente faz parte da atividade física. A dor é um sinal de alerta e, como tal, deve ser respeitada e tratada, de maneira a permitir a continuidade dos treinos e evitar a progressão de uma lesão para algo mais grave e de recuperação mais demorada.
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