A luxação aguda na patela é uma das lesões mais comuns no joelho. E em geral, quem sofre esse tipo de lesão, tem chance aumentada de sofre-la novamente com o passar do tempo.
Ela é, infelizmente, uma experiência bastante dolorosa. E apesar de ocorrer de forma frequente, até pouco tempo não haviam estudos mais aprofundados relacionados a melhor forma de tratamento. Apenas mais recentemente, a ressonância magnética veio complementar o estudo radiográfico convencional.
Para explicar um pouco mais sobre o que é a luxação aguda na patela, e como evitá-la, preparei o artigo a seguir. Confira!
A luxação aguda da patela é uma condição ortopédica comum. Ela ocorre quando o confinamento da patela é rompido a partir do sulco patelar-femoral, mais frequentemente lateralmente.
Essas lesões podem resultar em danos ao ligamento patelofemoral medial (LPFM) e podem causar fraturas osteocondrais.
A incidência média de luxação patelar pela primeira vez é de 5,8 por 100.000. E desses pacientes que sofrem uma luxação aguda na patela pela primeira vez, 44% a 70% terão uma luxação recorrente subsequente.
Uma história anterior de luxação contralateral da patela aumenta o risco de nova luxação em 6 vezes. E, após uma segunda luxação, o risco de nova luxação aumenta em 49%. As luxações primárias da patela são frequentemente associadas a esportes.
Um estudo de primeiros deslocamentos relatou que 61% dos deslocamentos ocorreram durante eventos esportivos e 9% durante a dança. Até 55% desses atletas não retornam às suas atividades esportivas e 58% têm restrições para atividades extenuantes 6 meses após a data da lesão.
Há, ainda, um risco maior de ocorrência em adolescentes do sexo feminino, juntamente com pessoas com vários fatores predisponentes, incluindo aumento do ângulo do quadríceps, patela alta, hipermobilidade patelar, fraqueza do vasto medial, anteversão femoral aumentada e sulco troclear femoral raso.
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As luxações agudas da patela são uma condição ortopédica comum, com lesões que variam de torções leves a graves e fraturas osteocondrais. A presença de hemartrose na articulação é um forte indicador de fratura osteocondral. E entre as avaliações e exames de imagem, ressonância magnética é bastante indicada.
Embora as luxações laterais da patela sejam uma lesão comum, elas podem apresentar uma variedade de danos aos tecidos moles, ossos e cartilagem. Vários graus de dano ao LPFM são comuns e podem ser avaliados com ultrassom diagnóstico.
Grandes quantidades de hemartrose subpatelar podem indicar uma fratura osteocondral e devem ser examinados com ressonância magnética para confirmar isso. Pacientes sem fratura osteocondral podem ser tratados com sucesso com redução fechada manual da patela. O uso de gesso ou imobilização da perna seguida de exercícios de reabilitação com foco no aumento da amplitude de movimento e fortalecimento do músculo quadríceps auxiliam no tratamento.
A melhor forma de se evitar a luxação aguda na patela é por meio do fortalecimento da musculatura na região. Com maior força, há melhor probabilidade do joelho sofrer a torção e se lesionar.
Exercícios específicos para as pernas, ou mesmo a prática de atividades físicas frequentes, auxiliam nesse fortalecimento da região, auxiliando na prevenção da lesão.
Portanto, para se evitar a luxação aguda na paleta, procure manter a atividade física e o fortalecimento dos joelhos como uma prática frequente. E se quiser saber sobre outras lesões comuns no joelho, confira o vídeo no meu canal no Youtube em que falo sobre o tema. E não esqueça de deixar seu curtir!
Um abraço!
