Muita gente chega aqui no consultório me dizendo que já sabe o que tem e fazendo o próprio diagnóstico, pois procurou na internet os sintomas e encontrou a resposta. Mas, será que é correto utilizar o Google para tratar dor?
Um estudo feito pela Universidade de Waterloo, no Canadá, constatou que pesquisar na internet condições de saúde, pode deixar as pessoas ainda mais confusas e até fazer elas se sentirem pior.
Bem, a internet é, sim, grande aliada na busca por informações. Contudo, quando o assunto é doença, melhor ter muita atenção. Afinal, muitos elementos são analisados na hora de fazer um diagnóstico.
O primeiro deles é o seu histórico e tudo que aconteceu até te levar a essa dor ou lesão. Em seguida são verificados fatores genéticos, sintomas e tantos outros quesitos. E, claro, o Google não consegue fazer isso da mesma forma que um profissional qualificado.
A mesma coisa acontece quando se pesquisa sobre dores específicas, como as no joelho, por exemplo. Já que as causas e tratamentos são inúmeros, a análise precisa ser ponderada por um médico especialista na área.
Aliado a tudo isso, há, também, a necessidade de exames complementares para a formulação do diagnóstico. Somente após todo esse processo é possível propor um tratamento correto.
Ao primeiro sinal de dor, evite a automedicação e procure ajuda de um especialista. Use a internet como forma de complementar os dados fornecidos pelo médico e não como médico em si.
Outro ponto importante é sempre buscar fontes confiáveis, principalmente quando o assunto é saúde. Ministério da Saúde, sociedades de especialidade e sites de profissionais devidamente qualificados e com formação reconhecida são alguns exemplos de sites para busca de informações.
Nesse vídeo eu falo um pouquinho mais sobre os cuidados na hora de utilizar o Google para tratar dor ou identificar lesões. Clique e confira!