O arrepio foi o mesmo… Foi pisar no parque olímpico e depois chegar na beira da piscina e ter de novo aquela sensação da época das competições quando criança e adolescente. Tocar a água e o bloco de partida me levou aos momentos quando me preparava para saltar na piscina e disputar mais uma prova de natação pela minha equipe.
Mas hoje foi diferente. Não sou mais atleta e quase não nado, apesar de ainda praticar esportes (sempre!). Sou voluntário nas Olimpíadas do Rio. Quem quando criança e atleta nunca se imaginou nos grandes palcos? Copa do Mundo, Olimpíadas, Maracanã, a camisa do seu time, você no alto do pódio e a torcida comemorando.
Pra mim isso não vai acontecer. E nem pra imensa maioria das pessoas de todo o mundo. Mas estarei lá e vou viver de pertinho esse momento, quem sabe ver Michael Phelps (o maior de todos os tempos da natação) ou Thiago Pereira (um dos maiores do Brasil). Sentir um pouquinho da emoção deles.
Relembrando um amigo: “ouvir história, fazer história, entrar pra história”. Esse é meu jeito de fazer parte da história das Olimpíadas. Ou, talvez, apenas o jeito das Olimpíadas entrarem na minha história. Não importa, será mágico! Que venha a Rio2016!
